Mosaico de Experiências de uma Eterna Foca

Tuesday, May 08, 2007

Eu preciso dizer que te amo...

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto

(Cazuza)

E ainda dizem que jornalista não rala...

E vocês pensam que jornalista não sofre? Então dá uma olhada nessa foto (rsrsrsrsrs). Neste dia, não estava apenas como repórter e assessora de imprensa da Prefeitura de Ananindeua. Também fui nomeada a mais nova líder comunitária do Distrito Industrial, mas especificamente do Conjunto Geraldo Palmeira (eheheheheh). Ah...e sabe quem fez a nomeação? Ele mesmo: Helder Barbalho (ahahahahah).
Falando sério, esta foi uma das caminhadas que fiz com o grupo do Helder por Ananindeua. Passei pouco tempo na Prefeitura (um mês), mas foi lá que conheci uma das melhores equipes de trabalho. Sempre alto astral e solidários!!! Saudades de todos!!! (Serginho, Suely, Liene, Dinan, Bobcel, Passarinho, Verinha, entre outros)
OBS: Sempre lenta. Eu sou uma das últimas do grupo. Também ninguém merece usar plataforma em caminhada com muita lama e chuva.

Tranqüilidade? É isso que quero?

Já estou há 15 dias em Brasília e mais de 20 dias longe da redação. Isso é bom. Pelo menos deveria ser... Vivi duas experiências de redação (Liberal e Diário) e durante várias e infinitas vezes pedi (rezei e sonhei) para mudar meu estilo de vida. Não agüentava passar meus finais de semana e feriados presa em uma redação. Aquilo era demais...
Mas enfim, hoje estou com uma vida mais ligth. Tenho horário para entrar, sair, almoçar, final de semana, feriado e até dias enforcados. Isso é bom? Não sei. Quer dizer, é sim. Ai... sei lá, estou confusa.
Tantas mudanças e alterações no meu dia, no meu ciclo de convivência diária. Isso causa uma grande confusão na minha cabeça. O certo e o errado se confundem dentro de mim. Neste momento de transição, não estou tentando fazer o que acho (aparentemente) certo, mas o que acredito querer. Sempre sonhei com esta vida e estou gostando!

Maldito Vício....

Mas então porque este sentimento confuso? Será porque pessoas, até então inatingíveis, de repente se tornaram colegas de trabalho, ou mesmo conhecidos de shoppings, de elevadores ou de qualquer outro ponto do plano piloto? Os alternativos deram lugar aos burocráticos. O "égua" passou a significar "barbaridade". Os traços indígenas viraram molduras européias. Meu traje (blusinhas e saias) virou esquisitice nesta "fria" cidade.
Ainda tenho muito que aprender, muito a conhecer. Ou melhor, muito a viver... Ainda estou meio fechada com medo do novo, do que deixei para trás. Isso vai passar. Pelo que conheço desta Marcela, logo estarei adaptada a este "novo mundo". Mas e a redação? Será que conseguirei viver sem este vício? Redação é para quem ama e não para quem visa se dar bem ( isso aprendi no dia a dia do Diário e do Liberal). E eu? Bom, eu amo redação, mas também quero me dar bem. Preciso realizar meus sonhos pessoais e profissionais e nas redações de Belém isso é (quase) impossível. A decisão foi inevitável. Lógico, causa saudade, dúvidas e às vezes uma (pequena) culpa. Maldito vício, maldita paixão.

Maldita Paixão.

Na minha vida, a redação é comparada a uma velha paixão proibida. Ou melhor, ao meu eterno amor secreto (ou nem tanto...). Sei que não é futuro para mim, sei que me faz sofrer, mas por causa dela (E DELE, ou melhor, com ela e com ele) vivi alguns dos melhores momentos e experiências da minha vida. Até o tempo de convivência é o mesmo (alguns meses a mais de redação que de amor proibido). Ah, e com um detalhe: os dois tiveram grande peso na hora de optar pela minha nova vida em Brasília. Estava cansada das situações. Eu sentia que dava o máximo de mim (total doação), recebia milhões de elogios e promessas, mas nada concreto, que garantisse a valorização da minha pessoa. Precisava encerrar esta(s) história(s). E fiz (com uma só tacada). Para sempre? Não sei. Só o tempo vai dizer... a vontade de cair em tentação é enorme, mas o "querer mais" neste momento fala mais alto dentro do meu coração, o que impulsiona minha cabeça a preferir a minha atual (tranqüila e vazia) forma de viver.

Thursday, May 03, 2007

Brasil: 90º Lugar em Liberdade de Imprensa

Se a Liberdade de Imprensa pode ser vista como barômetro da saúde dos regimes democráticos, o Brasil não anda lá muito bem. Na tabela divulgada pela Freedom House, a pretexto do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (03 de Maio), que hoje se comemora, o Brasil está no incômodo 90º lugar, na companhia de Timor Leste, El Salvador e Nicarágua, entre outros.
Liberdade de Imprensa Parcial, assim foi classificada a situação do Brasil pelo relatório da Fredom House. Os Estados Unidos ficaram em 21º lugar. O Uruguai com a 74ª posição, a melhor da América Latina e, a Finlândia com o primeiro lugar.

1 - Finlândia
2 - Islândia
3- Bélgica
4 - Dinamarca
5 - Noruega
6 - Suécia
7 - Luxemburgo
8 - Suiça
9 - Andorra
10 - Holanda
11 - Nova Zelândia
12 - Liechenstein
13 - Palau
14 - Portugal
15 - Jamaica
21 - Estados Unidos
24 - Canadá
32 - Reino Unido
42 - França
48 - Espanha
88 - Moçambique
90 - Brasil - Liberdade de Imprensa Parcial
91 - Timor Leste
135 - Angola
181 - China
190 - Eritreia
191 - Burma
192 - Cuba
193 - Líbia
194 - Turmenistão
195 - Coreia do Norte

Wednesday, May 02, 2007

Ah, como ia ser bom se você deixasse...

Eu sei, jogos de amor são para se jogar
Ah, por favor, não vem me explicar
O que eu já sei, e o que eu não sei

O nosso jogo não tem regras nem juiz
Você não sabe quantos planos eu já fiz
Tudo que eu tinha pra perder eu já perdi
O seu exército invadindo o meu país

Se você lembrar, se quiser jogar
Me liga, me liga

Mas sei que não se pode terminar assim
O jogo segue e nunca chega ao fim
E recomeça a cada instante
(A cada instante)

Eu não te peço muita coisa, só uma chance
Pus no meu quarto seu retrato na estante
Quem sabe um dia vou te ter ao meu alcance
Ah, como ia ser bom se você deixasse

(Hebert Vianna - Me Liga)