Mosaico de Experiências de uma Eterna Foca

Tuesday, September 12, 2006

Goianésia do Pará: Cidades das Obras do Sudeste do Estado


Crianças brincando no igarapé de Santo Amaro, um dos principais do município.
Fotos: Eunice Pinto.
Fonte: www.diariodopara.com.br/Regional/Re_02asp)


Estive no último sábado em Goianésia do Pará, localidade distante a 375 km da capital paraense, mas tão importante quanto Belém para o Estado. O povo de lá é bem diferente da capital. Isso logo é notado pelo sotaque dos moradores... Mais parece que estamos no Maranhão do que no Pará.
Á primeira vista, o município parece sujo, devido o excesso de poeira no local. Mas, depois passeando pela cidade, conheci belezas naturais ainda inexploradas devido a falta de políticas e de ações públicas em prol do desenvolvimento da região.
Não tive a oportunidade de conhecer (devido a falta de tempo), mas os moradores relataram que um dos locais mais bonitos é o lago de Tucuruí, que atinge sete municípios da região sudeste do Pará. Por outro lado, conheci o lago da fazenda de um importante empresário do Estado que é tudo de lindo!!!(calma, estou me referindo a fazenda, e não ao empresário). Dá até vontade de largar tudo na cidade e ir morar no interior....
Outro ponto legal que conheci é o hotel Uirapuru...jamais pensei que encontraria um hotel daqueles em Goianésia do Pará. É um empreendimento que não deixa a desejar em nada para os da capital.
Adoro fazer as viagens para a página do Pará do Diário. É uma oportunidade maravilhosa de conhecer um pouco mais dos 143 municípios do Estado. São tantas histórias, experiências e troca de informações com pessoas das mais diversas localidades que integram esse Estado.

Pontos altos da viagem:
1. A alegria e hospitalidade da população.
2. O churasco. (é uma delícia!)
3. Os igarapés.
4. O início do asfaltamento das ruas.
5. A disponibilidade da assessoria de imprensa da prefeitura.
6. O hotel Uirapuru.

Pontos baixos da viagem
1. O excesso de poeira na cidade.
2. Alguns trechos da rodovia de acesso ao município (que coloca em risco a vida de motorista e passageiros, além de prejuízos financeiros).
3. A falta de políticas sociais para a população de baixa renda (ainda maioria no município).
4. As carvoarias e serrarias que deixam feio o visual da cidade, causando uma péssima primeira impressão para quem vai a cidade.
5. A última observação não é relacionada a cidade. Ningúém merece ir e voltar no mesmo dia de uma viagem com essa distância. São dez horas sentada dentro de um carro. Esse é o tipo de passeio que deve acontecer durante um final de semana.


Informações sobre o município
Nome: Goianésia do Pará.
Localização: 375 km da capital do Estado.
Região: Sudeste do Pará.
Como chegar: Viagem pela Alça Viária e a rodovia estadual PA-150.
Preço da passagem: Varia entre R$ 30,00 a R$ 35,00.
Onde ficar: Hotel Uirapuru.
Preço da Hospedagem: R$ 25,00 por pessoa.
Mais informações: www.goianesia-pa.org
Telefone: (94) 3779-1303 (prefeitura de Goianésia do Pará)

É TUDO DE BOMNER!!!


Com todo respeito (ou melhor, sem respeito algum) Willian Bonner é tudo de bom!!!Ontem, mais uma vez deu um show de padrão de qualidade jornalística. Sempre simpático, fez altos elogios a Belém, mesmo, mostrando a realidade e as necessidades da população.
Minha única frustração é que não pude constatar pessoalmente esse conjunto de beleza, talento, profissionalismo, inteligência e sucesso. (ai que inveja da Fátima...)
A foto acima foi feita durante a apresentação do Jornal Nacional em Belém, durante mais uma etapa da caravana JN.
Fonte: portalorm (www.portalorm.com.br)

E na passarela Paulo Zulu....

Confesso que não sou apaixonada por desfiles de moda. Acho o evento chato e cansativo e, para piorar, com apresentação de peças de roupa fora da realidade de qualquer pessoa "mais ou menos" normal. Além disso, não consigo entender porque as modelos insistem em imitar Gisele Bündchen. Aquele andar fica bem na top mais top, já que nas outras, mais parece vontade de mijar, ou mesmo, falta de aulas práticas com salto alto. Mas enfim... estive ontem no Iguatemi Fashion Days e acompanhei dois momentos do desfile: o antes e o depois da entrada do Paulo Zulu, modelo e ator (calma estou apenas repetindo a informação do realese) que quase leva as mulheres a loucura quando entrou de sunga na passarela.
Confesso que ainda estou em dúvida sobre o motivo do alvoroço. Me pergunto se foi porque Zulu é considerado um dos homens mais bonitos do Brasil (o que discordo), ou se porque foi o mais famoso da noite (ou seria o menos desconhecido?).
Logo após o desfile, Zulu concedeu uma rápida entrevista, que valeu mais para comprovar que realmente não é um dos mais bonitos do País, do que para conseguir alguma informação interessante. Nas rápidas respostas, o modelo falou que não conhecia a coleção de verão 2007 do Iguatemi e afirmou ter uma vida saudável não por vaidade, mas para ter uma vida mais longa e saudável (essa foi melhor resposta da noite).
Sobre Belém? Bom, sobre esse assunto veio a menor resposta. "Não conheço. É a primeira vez que venho aqui". Pergunta respondida, entrevista encerrada.
Hoje, quem estará na passarela, último dia do evento, é o ator Cauã Reymond (aquele que adorava uma coroa rica na novela Belíssima) e a ex-BBB, Mariana Felício (a participante mais inocente da última edição. Tão bobinha, que ficou com os dois mais bonitos do programa).
Ainda não sei se vou ao evento. Confesso que hoje iria com maior prazer, porque ao contrário da minha opinião sobre Zulu, acho Cauã um dos homens mais sexy do País. Já estou até ensaiando uns gritinhos para fazer coro a mulherada de plantão. Afinal, o que não devem faltar na platéia de hoje são tipos Bia Falcão e Ornella para agarrar o bonitão.

Pontos altos do Iguatemi Fashio Days
1. A simpatia e disposição de Antônio Carlos Maziviero, diretor de Marketing do Shopping Iguatemi.
2. A simpatia e alto astral da assessora de imprensa, Belém Meira.
3. A presença do lindo top internacional Rafael Vegas, que não tive oportunidade de conhecer pessoalmente.
4. A bolsa brinde do evento. (Achei super transada, passando bem a mensagem alto astral da coleção 2007)
5. A coordenação e a assessoria do evento, que entendendo o corre corre da imprensa, fizeram de tudo para ajudar na apuração da matéria.

Pontos baixos do Iguatemi Fashion Days.
1. O espaço pequeno do local para tanta gente. (o evento cresce a cada ano e o número de convidados também).
2. O local destinado à imprensa, que também serviu como passagem para outras pessoas, isso atrapalhou o trabalho dos fotógrafos, que foram obrigados a pedir educadamente para que algumas pessoas saíssem da frente das lentes.
3. As respostas superficiais e desinteressantes de Paulo Zulu.
4. O excesso de "marias coluna social". (Mais preocupadas em achar os fotógrafos dos jornais e revistas do que em apreciar o desfile).
5. O horário e o dia do evento. Nada contra o belo evento de moda. Nesse caso, a reclamação é pessoal, pois no mesmo momento o "perfeito" jornalista Willian Bonner estava apresentando o Jornal Nacional direto do Complexo Feliz Luzitânia. Perdi uma ótima oportunidade de conhecer um pouco mais de jornalismo e de ver de perto Bonner, que aliás, É TUDO DE BOM!

Matérias publicadas no Jornal Diário do Pará (edição terça, dia 12 de setembro de 2006)
http://www.diariodopara.com.br

1. Fashion Days - Iguatemi Lança a Coleção Verão 2007 (Cidades. A-12)
2. Goianésia - Mistura Paraense de Gente e Alegria (Regional. Pará do Diário. A-10)
3. Consun - Mantida Paridade dos Votos (Cidades. A-5)

Que coluna social vou estar amanhã?

Estou alguns dias sem postar no meu blog...isso não é falta de vontade, mas sim de tempo. Sei que pode parecer desculpa esfarrapada, mas não é... A vida anda corrida e quem perde o embalo, fica sem a direção certa das metas e dos objetivos. Prometi um blog voltado para as minhas matérias...por isso vou começar bem, mas muuuuuuuiiiiiito bem. Falando dos bastidores de um desfile de moda.
Ontem no final do meu horário de trabalho - após terminar matéria especial sobre Goianésia do Pará - recebi nova pauta: Iguatemi Fashion Days. Confesso, que por dentro, reclamei um pouco e adjetivei no meu pensamento o nome da chefe de reportagem a algumas palavras nada gentis.
O evento aconteceu na Estação das Docas e estava lotado de pessoas que tentam a todo custo aparecer em colunas sociais - embora jurem que não suportam exposição, imitando as celebridades do eixo Rio-São Paulo - uma dessas colunáveis me chamou a atenção.
Pessoa conhecida na sociedade e que já ganhou um tradicional concurso de beleza, estava sentada na primeira fila, ao lado de uma amiga do mesmo top. Após fazer sessão caras e bocas (na tentativa de ser notada) para os fotógrafos que estavam na área da imprensa, a mulher resolveu apelar: "ei moço, ei moço, bate uma foto nossa. Você é do jornal né?". Acostumado a esse tipo de abordagem, o fotógrafo acatou o pedido. "Mais uma, acho que essa não ficou legal. Eu pisquei", pediu a jovem novamente.
Pedido feito e acatado, a jovem comentou com a amiga. "Qual é mesmo a coluna que vamos sair?". Sem ter a resposta, a mesma interrompeu o papo para prestar atenção no segundo tempo dos desfiles...
Não é raro encontrarmos na sociedade pessoas desse tipo. São mulheres e homens que olham a mídia como a chance de se projetar na sociedade. Os sobrenomes são peças chaves no momento da escolha de quem sai ou não sai nessas colunas sociais. Muitos desses indivíduos só participam dos eventos após a certeza de que fotógrafos dos grandes jornais e revistas estarão lá... Isso nem seria preciso, afinal, não há grande evento sem a participação da imprensa. Para a sociedade pós-moderna "é preciso aparecer, para acontecer" e não o contrário.

Thursday, September 07, 2006

Primeira vez...

Como toda primeira vez, o primeiro texto no meu (novo) blog é marcado por grandes expectativas da minha parte. Não. Calma...Não imaginem que vou fazer desse espaço o bambambam dos blogs. Longe de mim...
Aqui, vou apenas colocar minhas idéias e reunir meu material publicado na grande imprensa, já que sou completamente desorganizada para fazer isso em papel. Além de publicar as matérias, vou falar - quando possível - um pouco do que ocorre nos bastidores de uma grande matéria, ou mesmo de uma notinha para um colunista social. Aprendi em pouco tempo de profissão - e depois de receber esse título por diversas vezes - que todo jornalista é um pouco foca. Lógico, alguns são muuuuuuuuuuuuito foca (e não me refiro apenas aos recém formados einh...).
Mas, o que é ser foca? Não, não, não... Não adianta, que não vou dar esse conceito mastigado. Na verdade, acompanhar o meu dia-a-dia vai ser um exercício muito mais prazeroso para descobrir a força de uma "foca" no jornalismo.
É só viver essa delícia...